Nomeando as emoções

emoções

Por Marle Alvarenga, nutricionista

Uma matéria recente no NY Times (veja aqui) fala da importância de dar nome às emoções. Nomear as emoções é também fundamental para entender e trabalhar com a nossa relação com a comida. A maioria de nós não sabe, ou não costuma, nomear seus sentimentos e pensar no impacto que eles podem ter. Uma das possíveis consequências de estar desatento aos sentimentos é compensá-los com comida.

Claro que, às vezes, comemos porque estamos tristes, estressados, felizes… E isto é ok, se estivermos atentos ao que estamos fazendo e porque – e se ocorrer eventualmente.  Mas muitas vezes chamamos de “fome”, ou “quero comer” ou buscamos comida sem se perguntar o porquê.

E atenção! Não vale “me sinto gordo(a)”, pois isto não é um sentimento! (veja história interessante sobre “sentir-se gordo” aqui).

Dar nome às emoções e sentimentos é importante para lidar com eles sem usar a comida, e descobrir do que exatamente se precisa.

Se você está triste, precisa de chocolate ou abraço? Se está cansado, precisa de pão ou dormir? Se está ansioso, precisa de uma distração divertida ou de salgadinho?

Faça o exercício de dar nome aos seus sentimentos, e veja se a comida está entrando nos momentos e da maneira que deve entrar em sua vida.

Fonte: Grupo Especializado em Nutrição e Transtornos Alimentares