Os estudos conduzidos até o momento trazem resultadosclaros sobre ações positivas e negativas quanto às ações de prevenção. Com basenestes resultados, recomenda-se:
O QUE FAZER | O QUE NÃO FAZER |
Incentivar uma imagem corporal positiva, discutir as situações de discriminação corporal, e refletir sobre as ações a serem tomadas | Utilizar a perda de peso como meta principal, enfatizar a magreza e apresentar efeitos prejudiciais do excesso de peso (isto não funciona!) |
Promover uma alimentação saudável (sem perfeccionismos e proibições) | Referir-se a alimentação de forma negativa, classificando os alimentos como “bons” e “ruins”; incentivar modismos quanto à alimentação |
Incentivar/estimular um estilo de vida ativo e praticar exercícios que despertem uma sensação agradável de satisfação, prazer e bem-estar | Incentivar a prática de exercícios como uma maneira de compensar a ingestão alimentar, apenas para queimar calorias; com foco no peso corporal, tornar o exercício uma obrigação |
Discutir as mudanças corporais na adolescência e a genética familiar | Promover um peso “ideal” que desconsidera as diferenças individuais |
Discutir como lidar com as mensagens da mídia sobre peso e alimentação de maneira crítica | Utilizar exemplos da mídia quanto a corpo e alimentação como forma de incentivar a perda de peso |
Oferecer um ambiente de reflexão, sem julgamentos para promover a melhora da autoestima | Utilizar pessoas que já tiveram TA para falar de suas experiências com a doença (isto pode “ensinar” comportamentos inadequados)
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Discutir de forma crítica os riscos das dietas restritivas na saúde e convívio social | Descrever detalhadamente como se iniciam os TAs e comportamentos restritivos e purgativos (ex: descrição do uso de laxantes, diuréticos, vômitos auto induzidos e prática excessiva de atividade física para controlar o peso) |
GENTA Grupo Especializado em Nutrição e Transtornos Alimentares e Obesidade